quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Dez passos para a implantação de projetos de Business Intelligence

Klaus Hofmann zur Linden - Computerworld / Alemanha
Publicada em 12 de janeiro de 2011 às 12h00

No passado, as companhias gastavam muito dinheiro com BI, mas nem sempre conseguiam alcançar os resultados pretendidos. Prova disso, as reclamações dos usuários sobre a falta da qualidade dos dados e a dificuldade de utilização dos sistemas e ferramentas de BI, assim como relatórios incompletos ou dados imprecisos que impactam a tomada de decisões. Estas debilidades são causadas por fraquezas funcionais e organizacionais na implementação de projetos de Business Intelligence.

Particularmente para novos projetos de BI, é essencial aprender com os erros de outros para que o projeto não falhe. A Information Builders compilou 10 regras de ouro para a implementação.

1. Definir os requisitos funcionais.

Comparações por indicadores de desempenho (KPI – Key Performance Indicators) são o centro de qualquer aplicação de BI. A equipe do projeto, composta por colaboradores do departamento de TI e de outros departamentos especializados, deve determinar que informação deve ser disponibilizada pelas aplicações de BI, quando é necessário estar disponível e em que formato.

2. Definir os grupos de utilizadores.

A equipe do projeto deve definir quem são os utilizadores da solução de BI. Existem geralmente três grupos de utilizadores: utilizadores gerais de relatórios; os produtores e analistas que avaliam os dados; e finalmente os gestores que decidem os objetivos.

3. Envolver os utilizadores numa fase inicial.

Na fase inicial, o departamento de TI deve criar um protótipo simples da solução. Desta forma, pode ser feita uma revisão para assegurar que os requisitos essenciais serão incluídos desde o início. Na implementação de um projecto de BI, os colaboradores dos departamentos especializados devem sempre ser incluídos paralelamente, uma vez que são esses indivíduos que, no futuro, irão trabalhar com as aplicações. Quando se testar o protótipo, esses colaboradores podem determinar se o projeto segue o escopo.

4. Ter apoio da Gestão.

A equipe do projeto deve ter apoio da gestão. Esta é a única forma de garantir que os objetivos corporativos a curto e longo prazo sejam incorporados. A implementação é monitorizada pela comparação de indicadores de desempenho (KPI) permanentes dos rácios operacionais mais importantes.

5. Identificar os Indicadores de Desempenho (KPI) requeridos.

São necessários valores operativos para a gestão dos processos de uma companhia. A equipa de projecto deve defini-los em conjunto com o departamento especialista. No manuseamento e produção de materiais, por exemplo, indicadores de desempenho tais como “custo do material por cada componente” ou “volume de negócio por colaborador” são variáveis provadas. Isto torna mais fácil determinar se os objetivos foram alcançados ou não.

6. Garantir a integração e qualidade dos dados.

Integração dos dados é um fator decisivo para o sucesso de um projeto de BI. A equipe deve identificar os sistemas operacionais nos quais a informação requerida está disponível e como os dados devem ser acessados. Para informação atualizada, o acesso direto é a melhor opção. Se a qualidade dos dados brutos não for suficiente, isso deverá ser melhorado com as ferramentas de software apropriadas para acessar todas as fontes de dados.

7. Descubra que ferramentas de BI já estão disponíveis na empresa.

Quando um novo projeto é iniciado, é necessário determinar se as ferramentas existentes para os usuários finais devem continuar a ser utilizadas ou se devem ser substituídas completamente. Na maioria dos casos, a padronização num único sistema de BI é preferível para garantir consistência na disponibilização da informação dentro da empresa.

8. Escolher o Software de BI correto.

Com uma Proof-of-Concept (PoC), a equipe de projeto decide o software mais adequado, baseando-se geralmente em um briefing específico. Este procedimento permite à equipe de projeto garantir com maior grau de certeza de que o software se adequa ao seu negócio.

9. Limitar o tempo de execução do projeto.

Aqui aplica-se a velha regra: “Tudo o que dure mais que seis meses deixa de ser um projeto e passa a ser um problema.” Quando se implementa um novo projeto de BI, os departamentos especializados devem estar centrados e proceder em claros passos definidos. Os subprojetos devem ser desenvolvidos para que os primeiros módulos executáveis e operacionais estejam disponíveis depois de dois ou três meses.

10. Um projeto de BI é um processo constante.

Os requisitos das companhias mudam constantemente e o mesmo se aplica a uma aplicação de BI. Todas as soluções de BI têm de ser continuamente desenvolvidas e otimizadas em uma base permanente. Esta é a única forma que têm de cumprir os requisitos.

“O BI é, antes de tudo, uma tarefa de controle, compras, marketing e vendas. Os departamentos de negócio estão familiarizados com os requisitos individuais em termos de gestão da performance funcional e sabem que parâmetros e dados necessitam para controlar os seus processos de negócio”, afirma Klaus Hofmann zur Linden, Technical Manager Germany da Information Builders em Eschborn. “O departamento de TI deve construir a infra-estrutura para as aplicações de BI e assegurar uma operação de confiança”.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Solução de Mascaramento de dados da Informatica Corporation reduz riscos de segurança

TER, 11 DE JANEIRO DE 2011 12:56 MICHELLE ITO NOTÍCIAS - INFO & TI

A nova versão do Informatica Data Masking traz melhorias à reconhecida solução da companhia
A Informatica Corporation (NASDAQ: INFA), fornecedora líder e independente de soluções de software de integração de dados, anuncia o acréscimo de novos e importantes funcionalidades à sua solução Informatica Data Masking, parte da Plataforma Informatica. O interesse no mascaramento de dados aumenta de forma expressiva à medida que as organizações reconhecem a ampla exposição ao risco que ocorre quando dados pessoais, médicos e corporativos são usados no desenvolvimento de aplicações e em ambientes de teste.

Mais de 150 clientes da Informatica Corporation começam a perceber o valor da solução Informatica Data Masking para ajudar a reduzir o risco de violações de segurança, privacidade e compliance que podem levar a atitudes defensivas e negativas por parte dos clientes, à insatisfação dos acionistas e a ações jurídicas e regulatórias.

O uso de dados de produção reais no desenvolvimento e teste de novas aplicações é extremamente disseminado e apresenta um risco enorme. De acordo com o Instituto Ponemon, 84% das organizações pesquisadas usam dados de clientes para fins de teste e desenvolvimento, e deste total, 45% delas não protegem estes dados reais, ficando vulneráveis ao uso impróprio por pessoas descuidadas ou mal-intencionadas. Com as tarefas de teste e desenvolvimento cada vez mais terceirizados e conduzidos fora das empresas, os riscos envolvendo dados sensíveis são ainda maiores.

“Conforme pesquisa do Enterprise Strategy Group, 51% dos profissionais de segurança acreditam que mais da metade da sua capacidade total de dados pode ser classificada como confidencial”, explica o analista sênior do Enterprise Strategy Group, Brian Babineau. “À medida que as empresas se dão conta do risco de governança e compliance relacionado à privacidade destes dados tanto no teste quanto no desenvolvimento de aplicações, elas não têm escolha senão tomarem medidas corretivas e investirem em soluções como o mascaramento de dados. Felizmente, algumas organizações que estão acelerando seus ciclos de desenvolvimento de aplicações tornam-se mais próativas e investem em soluções de automação de gerenciamento de dados para testes com capacidades de mascaramento, para melhorar a eficiência dos processos e ao mesmo tempo reduzir os riscos”, acrescenta o executivo.

O Informatica Data Masking ajuda a preservar dados sensíveis, privados ou confidenciais ao mascará-los no ambiente de produção ou nas bases de dados para homologação e testes. Dessa forma, dados totalmente funcionais e reais podem ser usados com segurança no desenvolvimento, testes e em outros ambientes de não-produção, como os terceirizados ou off-shore. Nesta solução, dados confidenciais perdem sua identificação com o uso de técnicas e algoritmos que ofuscam os dados originais e dados mascarados retêm seu formato original e suas propriedades para que as aplicações continuem a funcionar adequadamente, enquanto as equipes de TI iniciam as atividades de desenvolvimento e testes.

“O mascaramento de dados surge como um elemento vital da segurança dos dados em ambientes de não-produção”, afirma o gerente sênior da Capgemini, James Duffy. “Como parceiro da aliança Capgemini, a Informatica oferece uma base flexível de tecnologia para a nossa metodologia comprovada de mascaramento. Os clientes da Capgemini beneficiam-se da proteção otimizada dos seus dados em ambientes de não-produção e da garantia de que seus dados mascarados continuam a representar os dados originais de produção com integridade referencial total”, finaliza Duffy.

Novas capacidades e melhorias do Informatica Data Masking

· Descoberta automatizada de dados sensíveis para analisar sistemas-fonte diferentes e ajudar a identificar informações confidenciais com base em palavras-chave, padrões ou meta-dados associados.

· A adoção de políticas de privacidade permite que regras de mascaramento sejam designadas para tipos específicos de informação (cartão de crédito, número de contribuinte etc.) e aplicadas de forma consistente a qualquer número de bases de dados.

· Conjuntos de políticas predefinidos para estatutos regulatórios específicos como HIPAA (Health Insurance Portability and Accountability Act), e PCI (Payment Card Industry) aceleram a implementação e compliance em termos gerais.

· Subconjuntos de dados integrados que garantem a geração rápida de cópias “lean”, ou enxutas, da produção como parte do processo de mascaramento de dados.

· Concebido como base no produto de integração de dados líder de mercado, o Informatica PowerCenter, oferece escalabilidade e desempenho, além de conectividade universal com sistemas-fonte e sistemas-alvo.

· A arquitetura flexível de módulos interligáveis, os plug-ins, permite que os usuários ampliem o conjunto predefinido de algoritmos de mascaramento e definam suas próprias transformações, compartilhando-as entre projetos ou empresas por meio do Informatica Marketplace.

· A interface autosserviço permite que analistas provisionem e atualizem cópias ou subconjuntos de produção, sem precisar da ajuda de um database administrador.

“Na última década, os clientes usaram a maior parte do seu orçamento de segurança de TI para bloquear suas redes e sistemas de produção. Agora, eles estão começando a perceber que o maior risco de vazamento de dados está nos seus sistemas de desenvolvimento, testes e treinamento”, ressalta Adam Wilson, gerente geral de Gerenciamento do Ciclo de Vida das Informações de Aplicações da Informatica. “À medida que estes ambientes de não-produção proliferam e os dados sensíveis que eles contêm ficam expostos a um número maior de funcionários internos, profissionais independentes e recursos terceirizados, o risco associado de um vazamento de dados aumenta drasticamente. Para reduzir este risco e dar suporte à conformidade com regulamentações de privacidade de dados, os clientes voltam-se, cada vez mais, para a Informatica para remover a identificação dos dados sensíveis para uso da não-produção, de forma abrangente e eficiente”, afirma o executivo.

Sobre a Informatica Corporation

A Informatica Corporation é a líder independente em software de integração de dados. A plataforma da Informatica oferece às organizações uma tecnologia abrangente, unificada, aberta e econômica para reduzirem seus custos de TI e extraírem vantagens competitivas de seus ativos de informações. Mais de 4.200 empresas do mundo inteiro utilizam as soluções da Informatica para acessar, integrar e garantir a confiabilidade dos dados mantidos na companhia e em nuvem na Internet. Para mais informações, acesse www.informatica.com/br.